terça-feira, 11 de setembro de 2012

Conilon, um amor centenário






A história do café conilon se mistura ã tragetória de desenvolvimento do Espírito Santo. A cafeicultura é a principal atividade agrícola do Espírito Santo, o segundo produtor brasileiro de conilon. Mas o sucesso não veio fácil. Foi resultado de muita luta, determinação, superação, coragem e dedicação. A ligação profissional e afetiva dos cafeicultores capixabas com o café é tão forte que pode até, sem exageros, ser resumida como uma centenária história de amor.

A chegada das primeiras sementes ao território capixaba data de 1912. Mas o cultivo comercial começou na década de 70, após a erradicação de lavouras de arábica, variedade que até então era plantada em todo o Estado. A decisão do governo federal de erradicar os cafezais foi um duro golpe para a cafeicultura capixaba, pois 80% das lavouras foram dizimadas.

A partir de 1985, os pesquisadores da Embrapa (hoje Incaper) deram continuidade aos experimentos e as pesquisas científicas deram um enorme salto com o desenvolvimento de variedades mais produtivas e resistentes.

Os avanços obtidos na cultura do café foram suficiente para que o Estado conseguisse inserir o produto no mercado internacional. A preocupação agora é acelerar o processo de melhoria da qualidade para garantir os nichos já conquistados e ampliar o mercado.

A qualidade do conilon produzido no Espírito Santo segundo Romário Gava Ferrão (coordenador do programa de cafeicultura do Incaper) salta aos olhos do mercado consumidor: "O mundo nos procura porque estamos na vanguarda tecnológica), passamos da condição de um café discriminado para um café demandado e consumido".

Isso sim é motivo de muito orgulho para nós capixabas!

As fotinhas de tudo o que rolou em nossa Confraria podem ser acessadas no link abaixo:

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